- Priscila Iwama
O que eu senti quando fiz a primeira dermopigmentação Reconstrutiva após câncer de mama.

A primeira vez que eu fiz a Dermopigmentação de Mamas em uma cliente que venceu o câncer , foi uma emoção inexplicável. Até hoje eu me lembro daquele dia. Eu mal podia respirar e por dentro, o meu corpo tremia.
A responsabilidade em fazer um trabalho nas mamas é muito grande.
Logo em minha primeira experiência, peguei um processo complexo, em que teria de dermopigmentar apenas uma das mamas, equilibrando e cuidando da aparência de ambos os lados.
Ao final, a cliente saiu extremamente feliz, emocionada e grata. Mas eu não estava com essa mesma sensação. Eu me sentia frustrada. Eu não conseguia enxergar a realidade que achava que o resultado deveria ter apresentado. Hoje, com a experiência que tenho, eu sei que nem sempre é possível trazer essa realidade em todos os trabalho, porque o procedimento está ligado a outros fatores.

Mas para a minha felicidade, quando essa minha cliente retornou após 45 dias , eu não podia acreditar que se tratava da mesma mama.
Ela é uma mulher de pele muito clara e ao final da sessão, a pele havia ficado muito vermelha. Porém ao retornar, tudo era diferente e a realidade de detalhes que eu queria ter enxergado no primeiro instante, estava lá.
A frustração que havia sentido anteriormente deu lugar a muita emoção e satisfação por ter ajudado e alcançado um ótimo resultado.
Com carinho Priscila Iwama.